Miguel Albuquerque, que falava durante a apresentação do projeto imobiliário da “Varino” (o “Dubai na Madeira”), sublinha que toda a zona da Ajuda vai ter um crescimento de quase dois mil fogos, nos próximos cinco anos. O que significa que, salienta, «os poderes públicos deverão ter a capacidade de analisar esse crescimento e proporcionar as infraestruturas necessárias e fundamentais para garantir e manter a qualidade de vida, quer dos residentes que já estão estabelecidos quer dos novos residentes».
Nessa ótica, e em articulação com o presidente da Câmara Municipal do Funchal, O Governo vai «apresentar em fevereiro – o projeto já está em desenvolvimento – uma infraestrutura de ligação horizontal em toda a cidade do Funchal». Ou seja, «entre a Ajuda e São Gonçalo será criada uma nova infraestrutura rodoviária, subterrânea, com saídas em zonas de acessibilidade vertical, e com uma variante à nova área do Hospital, na via rápida».
O objetivo, sublinha, é garantir melhor mobilidade a todos os que residem e visitam a cidade do Funchal.
Se tudo correr conforme o previsto, a obra até poderá ser iniciada no próximo ano, embora Miguel Albuquerque não se comprometa com datas definidas, lembrando que tudo dependerá da evolução do projeto e dos procedimentos.
O líder madeirense explica ainda a opção por uma ligação toda subterrânea: «Sendo feita toda em túnel evitará muitas expropriações de terrenos e ainda uma ocupação da paisagem».
Segundo o governante, o Executivo aproveitará a obra para resolver o nó da Praia Formosa.
Mais tarde, questionado a explicar melhor a obra, Miguel Albuquerque anunciou que, «a partir da zona onde está o jardim da Ajuda, sairá uma variante em túnel com ligação ao novo Hospital Central e Universitário da Madeira – onde será executada uma rotunda - e uma outra variante com ligação até São Gonçalo, com saídas, por exemplo, na Casa Branca, na Quinta Magnólia, nos Viveiros, na Ribeira de João Gomes, em São Gonçalo…».
Ou seja, é uma estrada que «irá melhorar em muito a acessibilidade leste/oeste». «Penso que é muito boa notícia», concluiu.