O Governo Regional, através da Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, mediante a coordenação técnica da Direção das Políticas da Longevidade, está a desenvolver um Sistema de Informação e Gestão da REDE, o SIG REDE RAM, o qual vai permitir a integração total de toda a informação referente aos cuidados continuados.
A plataforma digital, em desenvolvimento, assegura o fluxo necessário para referenciar utentes que necessitam do programa de cuidados continuados integrados, e, de forma desmaterializada, centraliza toda a informação útil, desde a proposta de admissão, completo acompanhamento do processo do utente, até ao término da sua participação no programa da REDE, ou seja, até ao momento da alta clínica.
O acompanhamento do processo do utente, inclui avaliações integradas, mediante a aplicação de escalas de avaliação clínica, que incluem a avaliação da dor, das necessidades paliativas e ainda do risco de queda ou de úlcera de pressão.
A plataforma vai facilitar ainda o diagnóstico funcional do utente, através da aplicação da Tabela Nacional de Funcionalidade (TNF).
A implementação da avaliação do perfil funcional do utente é uma das medidas preconizadas na “Estratégia de Cuidados Integrados da RAM 2021-2026”. A partir da desmaterialização da TNF, através do SIG REDE, a sua aplicação passará a ser obrigatória na referenciação do utente às Unidades da REDE, bem como no processo de acompanhamento durante o seu internamento, de acordo com norma a emitir pela DRPPIL.
Este projeto inscreve-se nas prioridades de digitalização do sector da Saúde e é apoiado por verbas do PRR 21-26, ao nível do Sub-investimento Expansão, Desenvolvimento e Melhoria da Rede de Cuidados Continuados Integrados da RAM, cuja coordenação
técnica e operacional está a cargo da DRPPIL e a execução física e financeira é garantida pelo IASAUDE, IP-RAM.
Ana Clara Silva, responsável pela DRPPIL afirma que com a execução deste projeto pretende-se “aperfeiçoar o modelo regional de Cuidados Continuados Integrados incluindo o diagnóstico clínico, o diagnóstico social e o diagnóstico funcional do utente numa só ferramenta digital, o que irá contribuir para o incremento da racionalidade clínica, a simplificação do processo de referenciação e a melhoria do acompanhamento do utente, permitindo a identificação e a quantificação dos ganhos em saúde que decorrem dos ganhos em funcionalidade do utente que é admitido e seguido nas unidades da REDE.”