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SRAAC lança Campanha Regional de Monitorização do Gás Radão

A Campanha Regional de Monitorização do Gás Radão é uma ação desenvolvida pela Secretaria Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, através da DRAAC, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Agência Internacional de Energia Atómica. 10-12-2021 Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas
SRAAC lança Campanha Regional de Monitorização do Gás Radão

Trata-se de uma iniciativa decorrente da aplicação do Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de Dezembro, referente à proteção radiológica, e que fixa as normas de base relativas à proteção contra radiações.

 

O radão é um gás radioativo de origem natural, incolor e inodoro. Provém do decaimento do urânio presente nas rochas e solos, de onde é libertado e ascende à superfície. O radão entra nos edifícios, vindo do solo, através de fissuras e fendas. No ar exterior as concentrações de radão são baixas devido à diluição e dispersão, mas no interior de edifícios o radão pode acumular-se e as concentrações serem elevadas. Dependendo do nível de exposição, o gás radão pode ser um problema para a saúde humana. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o radão é a segunda causa de cancro do pulmão, a seguir ao tabaco.

 

Esta campanha pretende amostrar a concentração de radão no interior das habitações, em zonas previamente selecionadas, para a produção de um mapa de risco de exposição ao radão, o qual servirá de base para o contributo regional no Plano Nacional para o Radão, que requer a caracterização a nível nacional das zonas mais suscetíveis à exposição ao radão.

 

Numa primeira fase é necessário identificar os voluntários, proprietários de habitações, que aceitem colaborar na campanha, fazendo gratuitamente uma análise ao radão nas suas residências. Os interessados deverão ligar para 291 207 350 ou enviar um e-mail para draac@madeira.gov.pt, fornecendo as seguintes informações: nome, morada, código postal e telefone. A habitação tem de estar habitada durante o teste e não pode estar em obras. Apenas voluntários que residam no rés do chão ou no primeiro andar podem participar.

 

Numa segunda fase, procede-se à colocação dos detetores de radão, nas condições a indicar pelos nossos técnicos, fazendo-se a sua recolha após 3 meses.  De referir que estes detetores são extremamente pequenos, fáceis de usar e não necessitam de energia para funcionar. Basta colocar o detetor na divisão do edifício mais utilizada durante 3 meses. Após a recolha, os detetores serão analisados em laboratório para quantificar a exposição ao gás radão, sendo estes dados tratados e integrados para a obtenção do mapa de risco da exposição ao radão. 

 

A selecção dos pontos de amostragem, da responsabilidade da APA, foi executada utilizando as referências toponímicas da Carta Topográfica da ESRI, cruzando com a informação da Carta Geológica de Portugal à escala 1:1 000 000, editada pelo LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) em 2010.

 

A DRAAC, além da gestão deste projeto, garante a produção de todo o material informativo necessário para a realização desta campanha e realiza sessões de esclarecimento para as populações sempre que pertinente.

 


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