O presidente do Governo Regional falava à margem da sua participação no CREATE, um evento de debate sobre as tecnologias promovida pela CMF e pelo ITI. Questionado pelos jornalistas, o líder madeirense criticou o facto de as grandes empresas portuguesas estarem sediadas na Holanda, quando deveriam está-lo em Portugal. O governante entende que Portugal tem de estar disponível para fazer lobby em favor do CINM. «As empresas estão sediadas na Holanda porque a sua praça oferece melhores condições do que o CINM. Ora, nas próximas negociações para o novo regime teremos de exigir que essas condições sejam, pelo menos, semelhantes às da Holanda», explicou. Miguel Albuquerque voltou a afirmar estar disponível para abrir o capital da SDM ao Estado português. «O Estado poderia, por exemplo, através do Banco de Fomento, estar lá representado, até porque isso daria uma ainda maior credibilidade à praça financeira madeirense», perspetiva. Antes, no seu discurso, Miguel Albuquerque falou num quadro de relacionamento institucional excelente entre os Governos da República e da Madeira, reforçando ser intenção trabalhar-se em conjunto na prossecução daqueles que são os interesses nacionais.