«As novas gerações, por razões óbvias, desconhecem a vida penosa e o trabalho duro na Madeira antiga. E este presépio etnográfico retrata bem a forma como as pessoas trabalhavam e viviam em condições precárias e sem conforto».
O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, relevou a dimensão pedagógica, que decorre do caráter etnográfico do presépio do Curral das Freiras, por ocasião da visita que realizou na tarde desta terça-feira, 27 de dezembro.
«Temos a demonstração de algumas das tarefas que as pessoas desempenhavam – desde levar barris às costas, ao transporte de doentes em redes e de bens alimentares, passando por montes e vales – até à forma como viviam, em habitações rudimentares. Eram vidas muito, muito duras», lembrou Miguel Albuquerque.
O presépio etnográfico do Curral das Freiras é uma iniciativa da Associação Refúgio da Freira, já na sua 18ª edição. Este ano, pela primeira vez, a associação contabilizará o número de visitantes.
O presépio mantém-se aberto ao público até 15 de janeiro.