Rui Barreto, que começou por felicitar a concretização da parceria envolvendo a Caixa Agrícola e a Madeira Parques Empresariais, disse que, “os governos devem ter uma orientação política: ‘não atrapalhar os negócios’, ‘não atrapalhar quem quer investir, porque ninguém melhor que os empresários para definir aquelas que são as estratégias de negócio”.
O Governo, prosseguiu o secretário regional de Economia, “deve criar as condições, criar os instrumentos, dirigir orientações para que haja investimento, para que se crie riqueza, para que haja postos de trabalho e com o nosso objetivo, também, na sustentabilidade, de que empresas mais robustas também possam remunerar melhor os seus trabalhadores”.
Sobre o protocolo de parceria envolvendo a Caixa Agrícola e a Madeira Parques, disse que, se trata de “um instrumento com vantagens para as empresas que se venham a instalar nos 12 parques da Madeira Parques”, não apenas na abertura de contas bancárias, mas também na redução de spreads.
A realização deste protocolo, tal como afirmou Rui Barreto, “revela que a Caixa Agrícola acredita na economia da Madeira, acredita nos empresários da Madeira, acredita no futuro da Madeira e que quer contribuir, positivamente, para se tornar numa instituição mais competitiva, apoiando, também, de uma forma mais próxima os investimentos, a vida das empresas, o plano de negócios das empresas madeirenses”.
Em seu entender, “é muito importante haver empresas, com capital português, neste caso, com cooperantes portugueses, com autonomia e com proximidade para acompanhar a vida das empresas, mas é também importante porque revela que a nossa economia vai no caminho certo. Uma economia que tem conseguido reagir, positivamente, bem, após a pandemia COVID, no decorrer de uma guerra na Europa, com várias consequências negativas, tais como o aumento das taxas de juro, sobrecustos da energia e a inflação”.
Na oportunidade, o governante aproveitou ainda para lembrar que, muito recentemente, a União Europeia divulgou o índice de competitividade regional, onde compara a Madeira com 234 regiões europeias e, entre o período de 2016 e 2022, a Região Autónoma da Madeira foi a terceira região europeia que mais progrediu e convergiu com a média europeia, sendo que, entre 68 parâmetros de avaliação, a sofisticação de negócios, a atratividade fiscal e a prontidão tecnológica foram aqueles onde a Região mais se destacou e que mais se aproximou da média europeia. Isto revela que a Madeira está no caminho certo”.