Como avança Susana Prada «pretende-se valorizar o trabalho desempenhado por uma Corporação com mais de 104 anos de história na defesa do património natural da Região Autónoma da Madeira».
Atualmente, o Corpo de Polícia Florestal é composto por 78 elementos e a sua atividade é desenvolvida em duas vertentes distintas, uma enquanto auxiliares dos técnicos do Instituto da Floresta e Conservação da Natureza (IFCN), através do acompanhamento de atividades técnico-científicas no campo, como sejam a recolha de informação, a identificação de incidências anómalas, o apoio à investigação e a intervenção em ações de carácter técnico, outra, enquanto órgão de polícia criminal através de uma ação de policiamento, fiscalização, vigilância e investigação no âmbito da legislação Florestal e Penal.
Desde a sua génese, o trabalho da Polícia Florestal na preservação dos espaços florestais e na valorização dos recursos naturais assumiu grande relevância na sustentação dos núcleos populacionais que deles sempre se socorreram, possibilitando ainda o fomento de atividades relacionadas com a natureza e o uso múltiplo, de onde se destaca o recreio e lazer, factores fundamentais para o desenvolvimento turístico e económico da Região Autónoma da Madeira.
A Polícia Florestal enquanto agente de proteção civil da Região Autónoma da Madeira tem desenvolvido um trabalho fulcral na vigilância e colaboração ao combate aos incêndios florestais e nas buscas e resgastes que empreendem na nossa floresta.