A Comissão Europeia publicou o último relatório de perspetivas a curto prazo sobre os mercados agrícolas da UE. Esta publicação regular apresenta uma panorâmica setorial das mais recentes tendências e perspetivas para os mercados agroalimentares. O surto do coronavírus coloca desafios sem precedentes ao setor agroalimentar da UE. O setor responde e adapta-se com eficiência às novas circunstâncias, com o apoio de medidas tomadas pela Comissão Europeia.
Em consequência das medidas de confinamento aplicadas na UE e em todo o mundo, a procura de alimentos mudou rapidamente desde o início da crise. O comportamento de acumulação e o encerramento de restaurantes, cafés e hotéis estão a ter um impacto direto nos produtores agroalimentares. Por um lado, os alimentos de base, como as massas alimentícias, o arroz, a farinha, as frutas e produtos hortícolas em lata, têm sido mais procurados, beneficiando da transição para um consumo doméstico. Por outro lado, os produtos de elevado valor, tais como a carne de elevada qualidade, o vinho e os queijos — geralmente consumidos fora — registam uma diminuição significativa do consumo.
O relatório destaca a resiliência do setor agroalimentar da União Europeia:
“The Covid-19 outbreak and its dramatic consequences have cast a fresh light on the importance of maintaining resilient food supply chains. With no concerns of food shortage, the EU agri-food sector has so far responded remarkably well to challenges of historical magnitude. Thanks to sustained food demand, EU agriculture has suffered relatively less damage compared to other parts of the economy which are being more affected by lockdown measures. There have been, however, specific impacts and certain agricultural sectors have been hit more severely than others. Beyond labour issues and logistical bottlenecks, the EU food supply chain has to continue adapting to rapid changes in demand, with strong uncertainties on the duration of the crisis and the recovery path in the EU and globally.
In the EU, the immediate impact has been concentrated in logistics, with disruptions in just-in time supply chains, which have by and large subsided in a matter of days following health policy measures. Ensuring free movement of both labour and goods, within the EU and globally, will remain critical. In the short term, confinement measures and the closure of sectors like hospitality, tourism or travel have required redirecting supplies from foodservices to retail for direct purchase by consumers locked down at home, with further challenges due to differences in consumption patterns and packaging.”
Informações adicionais em mex_20_698 e neste sítio Web