“A boa prática ambiental que estas crianças e jovens desenvolveram é um passo muito importante para que um número muito significativo de pilhas e baterias usadas fossem encaminhadas para a reciclagem. Uma pilha encaminhada para destino final apropriado faz a diferença e, portanto, este contributo é um êxito ambiental. Menos uma pilha descartada no meio ambiente corresponde a menor libertação de componentes tóxicos no solo, linhas de água e aquíferos subterrâneos e, consequentemente, menor probabilidade de contaminação de plantas e animais, incluindo os humanos. Não nos esqueçamos que esta é uma questão ambiental mas também de saúde pública”, salientou Susana Prada, que aproveitou para relembrar as iniciativas da Águas e Resíduos, nomeadamente os “Pontos Eletrão” nos estabelecimentos de ensino, que servem para recolher Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos de pequenas dimensões, e o serviço gratuito de recolha de equipamentos de maiores dimensões, móveis e resíduos verdes, para os clientes domésticos da ARM, mediante solicitação através de um nº verde”.
A iniciativa “Pilhão vai à Escola” é uma ação promovida pela Ecopilhas, com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar para a recolha seletiva das pilhas e baterias usadas.
A Ecopilhas recuperou e reciclou, desde 2004, ano em que iniciou a recolha de pilhas e baterias usadas no Arquipélago da Madeira, 4,2 milhões de unidades deste tipo de resíduo.
A 5ª Edição da campanha “Pilhão vai à Escola” está já a decorrer e terminará a 31 de Maio de 2016.
Podem participar na campanha “Pilhão vai à Escola” escolas que ministrem pelo menos um dos seguintes níveis de ensino: educação pré-escolar (incluindo creche), ensino básico do 1º. 2º. e 3º ciclos e ensino secundário.
As escolas que participem e entreguem pilhas e baterias usadas ficam aptas a ganhar pontos, que podem ser trocados por prémios. Além disso, participam automaticamente nos prémios de recolha a nível Nacional nas categorias “Per Capita” e de “Recolha Absoluta”.