Das impressões trocadas os diversos interlocutores concordaram que o ciclo de grandes obras públicas está ultrapassado e que será, porventura, irrepetível. Também houve um consenso que o sector da construção, pelo menos no que diz respeito às obras públicas, não voltará a ter o peso que teve durante vários anos, a nível do emprego. No entanto, foi ressalvado pelas partes que esta continua a ser uma atividade relevante na economia regional, e que pode e deve representar um importante ativo precisamente ao nível do emprego, ainda mais nas vertentes que o Governo vem privilegiando. Estas são, recorde-se, a manutenção e conservação do edificado durante os grande anos da construção, bem como a vertente da reabilitação urbana, que privilegiam essencialmente a mão de obra regional e que abre a possibilidade a que empresas de menor dimensão possam concorrer à execução dos trabalhos.