O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, manifestou-se quinta-feira, 10 de dezembro, satisfeito com a prorrogação até 2021 –, sendo que o prazo pode ser estendido – para a inscrição de empresas no Centro Internacional de Negócios da Madeira. Contudo, o Chefe do Governo disse estar de pé atrás quanto a uma eventual renegociação das condições do IV Regime, temendo uma cedência aos lóbis, designadamente da extrema esquerda, colocando em causa a competitividade do CINM face a outras praças. “Se tivermos condições de atratividade piores do que a Holanda, o Chipre, o Luxemburgo, Malta ou outras praças financeiras, retira-nos competitividade e mata o Centro Internacional de Negócios”, referiu Miguel Albuquerque. Paralelamente, o líder do Executivo disse tratar-se de um contrassenso que os trabalhadores de empresas com sede no CINM, que atuam no mercado global, tenham o conjunto dos seus trabalhadores a desempenhar funções na Região. "É um contrassenso, porque a maioria das empresas que estão inscritas nesta praça funcionam para o mercado global e não para o mercado regional ou nacional", concluiu.