Na Torre do Capitão – Núcleo Histórico e Museológico de Santo Amaro está +atente a exposição coletiva intitulada “Impasse número vinte e um”, numa iniciativa de cooperação entre a Secretaria Regional do Turismo e Cultura / Direção Regional da Cultura, MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira e Universidade da Madeira
Beatriz Henriques, Cláudia Sousa, José Carlos Pereira, Lícia Ferraz, Teresa Vieira, Tiago Pinto são os artistas que integram a exposição coletiva de ex-alunos da Universidade da Madeira.
Todas as peças apresentadas surgiram originalmente dentro de um contexto académico, dando resposta às propostas lançadas pelos docentes de duas cadeiras do terceiro e último ano da licenciatura em Artes Visuais, nomeadamente “Projeto em Artes visuais II” e “Projeto em Desenho”. O objetivo era apresentar estes trabalhos numa exposição de finalistas que era suposto acontecer no mês de julho de 2021. Após esta pausa tão extensa, o plano original foi sofrendo algumas alterações e adaptações segundo as necessidades e a realidade de cada um dos artistas, já não vinculados dentro do âmbito universitário, mas sim unidos por um propósito em comum: mostrar os seus trabalhos. Porém, longe de este pormenor ser mais um impasse a ultrapassar, tornou-se uma oportunidade para reformular como se poderia abordar a exposição, agora num contexto e numa realidade diferente. 2 Foi assim que se chegou ao consenso de usar a sinalização das ruas casas no Funchal como elemento unificador a nível de conceito. Como um grupo de casinhas dispostas ao longo de um impasse, cada número representa uma peça e para dar continuidade ao título da exposição, cada “casa” está inumerada depois do número 21. Desenho, escultura, instalação e cerâmica foram as técnicas escolhidas que construíram e deram forma a cada projeto artístico. Entre os títulos das obras estão: Reivindicação do Verde - Beatriz Henriques; Morph - Cláudia Sousa; UMBRA, PENUMBRA - José Carlos Pereira; Memória Fragmentada - Lícia Ferraz; Caminho dos fontanários - Teresa Vieira; Percursos forçados (eterna reconstrução) - Tiago Pinto. Esta exposição foi concretizada graças a ajuda de muitas pessoas envolvidas e comprometidas no processo, mas sobretudo graças à teimosia de seis pessoas que ultrapassaram este impasse, o número vinte e um para ser exato.
Esta exposição pode ser vista até dia 22 de abril de 2022 na Torre do Capitão – Núcleo Histórico e Museológico de Santo Amaro, de segunda à sexta-feira das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00.