O presidente do Governo Regional falava em Santo António, na Rua da Quinta dos Cedros, local onde vai nascer um empreendimento de habitação a custos controlados, no âmbito do concurso lançado pela IHM, cuja primeira fase tem um custo um pouco acima dos 40 milhões de euros e que permitirá construir fogos em todos os 11 concelhos da Região.
Serão 25 fogos os aqui construídos. 10 T1 e 15 T2. É um investimento de 4,9 milhões de euros, ao abrigo do concurso que foi aberto pela IHM. Serão fogos que serão adquiridos pela IHM e depois disponibilizados para habitação, sobretudo para jovens casais e para pessoas que necessitam e habitação de qualidade no Funchal, relevou, aos jornalistas.
O líder madeirense, que era acompanhado pelo secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas e pelo presidente da IHM, relevou ainda o facto de aquela área ser «uma zona bem central, bem infraestruturada».
O governante acrescentou ainda que aquele empreendimento, a par de outros que o Executivo vai desenvolver no Funchal (e nos outros concelhos), corresponde ao grande objetivo da Região, que é o de «facultar habitação a preços acessíveis aos madeirenses».
Esta obra tem prazo previsto de conclusão de 18 meses e começará em julho deste ano.
Questionado pelos jornalistas, Miguel Albuquerque admite que o custo dos materiais poderá implicar uma alteração no que está projetado para a segunda fase do concurso
Mas, sublinha, a primeira fase já está lançada: «Os 40 milhões já estão consignados e está atribuída a construção dos fogos em função do valor. A segunda fase pode sofrer algum ajustamento.
Miguel Albuquerque lembra que a ideia inicial, como tem sido anunciado, «é gastar 136 milhões de euros em Habitação: 128 milhões de euros para a construção de 1.121 habitações, 6 milhões para apoios à reabilitação de 325 habitações próprias e 1,6 milhões de euros para soluções tecnológicas na área habitacional».
«Vamos tentar que isso ocorra. Se houver alteração devido à variação de preços, anunciaremos essa alteração. Mas, esta é a nossa expetativa. A primeira fase enquadrou-se dentro do que esperávamos. E há, neste momento, uma autorização para fazer reajustamentos, mesmo no caso do PRR. É um decreto nacional…. Possivelmente, poderemos ter de usá-lo e fazer um reajustamento, na segunda fase, no número de fogos a contratar», concluiu.
O projeto de arquitetura hoje apresentado contempla dois blocos de habitação coletiva com logradouro ajardinado, incluindo cave de estacionamento automóvel, oferecendo uma
volumetria estudada de modo a respeitar os acessos, as infraestruturas e os edifícios existentes.
Em termos estruturais, trata-se de um empreendimento implantado num terreno com 1.779m2, que terá 25 apartamentos, sendo que 10 destes fogos serão de tipologia T1, e outros 15 serão de tipologia T2.
Este é o quarto projeto apresentado, neste ano: o primeiro foi o do Porto Santo, seguindo-se os projetados para Câmara de Lobos e São Vicente.