O presidente do Governo Regional falava, na manhã deste dia 29 de abril, na sede da Proteção Civil, durante a cerimónia de entrega de nove novas ambulâncias a igual número de corporações. Em breve serão entregues mais três.
Na oportunidade, o líder madeirense sublinhou que esta cerimónia vem colocar um ponto final num processo iniciado em
2021, com o lançamento de um concurso internacional para a compra de 12 ambulâncias, mas que teve contratempos graves devido à falência da empresa que venceu, na altura, o procedimento, o que impediu que tivesse cumprido com aquilo que estava acordado connosco.
«Tivemos então de acionar os mecanismos burocráticos para anular esse concurso e fizemos um novo procedimento, tendo sido escolhido uma nova empresa», explicou.
Hoje, fora, entregues nove das 12 ambulâncias, que eram as que estavam disponíveis no mercado.
Miguel Albuquerque assume que toda esta situação causou prejuízos, sobretudo ao nível do serviço de ambulância, até porque havia ambulâncias que necessitavam de ser substituídas, já que são viaturas que têm um desgaste muito rápido.
Evidentemente que isso causou algum prejuízo, porque as ambulâncias que já tínhamos adquirido (10 no anterior mandato) têm um desgaste muito rápido.
As três ambulâncias que faltam serão adquiridas logo que existam viaturas no mercado. Se possível ainda este ano.
O Governo Regional admite que este é um trabalho que nunca está completo, uma vez que, devido ao desgaste das ambulâncias, haverá sempre a necessidade de renobvar o parque.
No futuro mais próximo, vamos ter de pensar em sacrificar algumas das viaturas existentes e renovar o parque de ambulâncias.
Miguel Albuquerque recordou ainda que no anterior mandato, foram cedidas às corporações de bombeiros cerca de 40 viaturas de combate a incêndios e 10 ambulâncias.
«E ainda bem que o fizemos, porque nos veio permitir dar alguma folga, já que logo a seguir surgiu a COVID e a guerra na Ucrânia, com as consequentes dificuldades de matéria-prima e em comprar ambulâncias e viaturas de socorro e de combate a fogos», concluiu.