O exemplar, com mais de 200 quilos, foi capturado ao largo do Cabo Girão, por Joel Sousa Reis, a bordo da embarcação Agna, que trouxe depois o atum rabilho até à lota do Funchal, onde foi descarregado na noite de segunda para terça-feira. De referir que, no ano passado, foram descarregadas, nas lotas da Região, mais de 82 toneladas de atum rabilho, que representaram, em primeira venda, um valor que ascendeu a 700 mil euros. Rui Barreto aproveitou a ocasião para lembrar a importância de a Região manter a quota nacional reservada para o atum rabilho, por forma a não prejudicar os pescadores madeirenses que se dedicam à captura desta espécie. Rui Barreto recorda que aquilo que é sabido é que a Europa alargou algumas quotas de pesca para o nosso país. Caberá, agora, a Portugal definir as quotas a que a Madeira e os Açores têm direito, respondendo àquelas que têm sido as preocupações do Governo Regional, já oportunamente manifestadas através de vários contactos e também com um ofício enviado à Secretaria de Estado das Pescas. Neste momento, a Secretaria Regional da Economia, Mar e Pescas continua a aguardar, institucionalmente, que o Ministério da Agricultura e Alimentação diga quais serão as quotas para a Madeira e para os Açores, não apenas nas espécies apontadas, como o peixe-espada-preto, ou o voador, mas também no rabilho.