“Madeira – um novo horizonte“ - 600 anos da descoberta da Madeira
I - Fundamentação do tema
Celebra-se em 2019 os 600 anos da descoberta da Madeira, pelo que a cerimónia de abertura da festa de desporto escolar irá apresentar um espetáculo alusivo à grande obra que surgiu ao longo desta efeméride.
Assim, fomos abrindo aqueles mares
Que geração alguma não abriu
As novas ilhas vendo e os novos ares
Que o generoso Henrique descobriu
(Lusíadas, Canto V, Luís de Camões)
Na construção deste projeto, fundamentamo-nos no discurso de Guilherme Silva, Presidente da Comissão Executiva do Programa Comemorativo dos 600 anos, que anuncia:
“São os madeirenses e os porto-santenses os atuais depositários da força, da vontade, da coragem, do espírito de aventura, da crença e da fé que enformaram o carácter e moldaram a “rija tempera” dos navegadores e dos povoadores que nos “acharam” e desbravaram as ilhas que somos, e foram, nestes 600 anos, e continuarão a ser, para sempre, a “NOSSA TERRA”!
Terra que, mercê da capacidade que herdámos desses nossos gloriosos antepassados, soubemos levar ao Mundo, neste constante partir, ficando e ficar, partindo, que nos caracteriza e identifica, tanto aqui como na diáspora.
Foi assim que continuámos a História da Expansão Marítima, que aqui começou, e que sem o nosso contributo não teria ganho a dimensão universal, que fez dela a primeira globalização. (….)
”(http://cultura.madeira-edu.pt/museus/600anosdadescobertadoArquip%C3%A9lagodaMadeira/tabid/1178/language/pt-PT/Default.aspx)
Assim, o primeiro ato, “Deus quer o homem sonha e a obra nasce”, num espetáculo de luzes e laser traremos a força do mar, onde a riqueza da fauna marinha surge como apelo à proteção da natureza. Ainda neste mesmo ato relembraremos a necessidade de abraçarmos a vida em todos os sentidos;
E porque o nosso crescimento se cruza com outros povos, no segundo ato, faremos neste grande musical gímnico e teatral de grande dimensão a alusão aos símbolos olímpicos, que representam a amizade, o bom relacionamento, a união e a paz entre os povos, trazendo a força da mãe terra, num ambiente de muita alegria e harmonia; Abordaremos a diáspora numa demonstração de carinho e gratidão, parabenizado aquele que, além-fronteiras, contribuiu para o enriquecimento da vida nas ilhas e alimentou os sonhos daqueles que ficaram para a obra comum da construção das ilhas. Novos horizontes que se manifestam cada vez mais entre nós e o mundo a bem do nosso planeta.
O terceiro ato canta os parabéns a esta grande efeméride, fazendo uma festa, um “Bate o pé“ com a força dos 600 anos da descoberta desta bela ilha.