Já são conhecidas as quotas de pescado que Portugal poderá capturar em 2020. O secretário regional de Mar e Pescas, Teófilo Cunha, destaca as subidas do atum-rabil das 44 para as 50 toneladas, do atum voador das 2.000 para as 2.200 toneladas e uma descida na quota do atum patudo das 3.300 para as 2.800 toneladas. A quota do peixe-espada mantém-se nas 2.189 toneladas.
De acordo com a Comissão Europeia, que atribui os Totais Admissíveis de Captura (TAC), no âmbito da Política Comum das Pescas e define as quotas nacionais de pescado (Portugal, Madeira e Açores), os valores atribuídos a cada país baseiam-se nos conhecimentos que a ciência e a investigação revelam sobre como agir para garantir a sustentabilidade e proteção do meio marinho.
O secretário regional de Mar e Pescas, numa análise às quotas atribuídas, realça que no caso do atum patudo a Madeira poderá atenuar os efeitos da descida. “A meio do ano, são feitos cálculos e verificado se há outro Estado-membro cuja quota atribuída esteja abaixo do autorizado”, explica Teófilo Cunha. “Se assim acontecer, esse país, se estiver interessado, poderá fazer troca de quotas com Portugal, permitindo dessa maneira aumentar parcialmente a nossa quota que foi reduzida.”
A quota do peixe-espada é revista de 2 em 2 anos, por isso, em 2020, mantém-se nas 2 189 toneladas.