A informação disponibilizada, em português e em inglês, está organizada em três vertentes: segurança, informações úteis - como contactos, localização de abrigos de montanha, distância e duração do percurso - e o património natural existente. Além das normas de segurança bem explícitas - como evitar caminhar só, levar o telemóvel com bateria, garantir que o percurso pode ser completo antes do anoitecer, uso de roupa e calçado adequado, não sair do trilho - os painéis alertam para a preparação física e a resistência que o caminhante deverá possuir. Existem, ainda, novidades: dois QR Code, um para descarregar a aplicação da Proteção Civil, outro com toda a informação do painel, e ainda um perfil topográfico do percurso que permite visualizar o relevo do terreno que vai ser percorrido para que o caminhante tenha a perceção do esforço físico que terá de despender.
O painel informativo contém, igualmente, o traçado do percurso, com identificação de pontos de interesse ao longo do PR (ex: miradouros, zonas de lazer, pontos de observação de fauna e flora, ligações a outros PR, etc.), a descrição do percurso, com um enquadramento geral da área, com imagens, qual o património natural que ali se encontra (ex: PR1 Vereda do Areeiro – fala da Freira da Madeira e dos picos e vales que se podem observar ao longo do trajeto). O Instituto de Florestas e Conservação da Natureza já começou a colocar os 39 painéis informativos para substituir os antigos que estavam danificados pelas condições climatéricas e vandalismo e a colocar e substituir 191 setas de sinalização e orientação em madeira de pinho tratado, colocadas em pontos estratégicos (como bifurcações) ao longo do trilho. Este projeto, com um investimento na ordem dos 69 mil euros, insere-se num conjunto mais alargado de investimentos para a melhoria de condições e expansão dos Percursos Recomendados e beneficiação de áreas de lazer nos parques florestais, que totalizam mais de 2M€.
A Rede de Percursos Recomendados tem, atualmente, cerca de 200km de extensão. Existem 33 PR’s (30 na Madeira + 3 no Porto Santo), dos quais 30 estão sob gestão do IFCN e 3 do Parque Ecológico Funchal.