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DRPPIL empenhada em contribuir para o desenvolvimento de uma Região que cuida de todos com dign(idade)

A DRPPIL desenvolveu um modelo global de dados, um instrumento conceptual, de análise de informação que, permite apreciar o processo de envelhecimento coletivo e ainda produzir evidências, técnicas e científicas, de apoio a medidas estratégicas que acolham o respeito pela diversidade considerável que existe, na forma como as pessoas envelhecem. 22-02-2023 Direção Regional Para As Políticas Públicas Integradas e Longevidade
DRPPIL empenhada em contribuir para o desenvolvimento de uma Região que cuida de todos com dign(idade)

A Direção Regional das Politicas Publicas Integradas de Longevidade (DRPPIL, organismo responsável  pela conceção, promoção e avaliação das políticas públicas para a longevidade, sob a tutela da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, desenvolveu um MODELO GLOBAL DE DADOS, o qual evidencia uma preocupação com as questões do envelhecimento e para a definição de politicas publicas que promovam na Madeira, uma Região que cuida de todos com dign(idade).

 

Este modelo, consiste num instrumento conceptual, de análise de informação que, por um lado permite  apreciar  o processo de envelhecimento coletivo,  bem como produzir evidências, técnicas e científicas, de apoio a medidas estratégicas que acolham  o respeito pela  diversidade considerável  que existe na forma como as pessoas envelhecem.

 

No âmbito do MODELO GLOBAL DE DADOS, os dados demográficos disponíveis[1]  são cruciais, e os atuais dados, revelam um "aumento expressivo" da população idosa. O aumento da idade cronológica das populações é acentuado no Mundo, na Europa, no país e a Região Autónoma da Madeira (RAM) não é exceção.

 

De acordo com os dados censitários, em 2011, existiam 39.898 idosos que correspondia a 14,9% da população madeirense. Em 2021, a população idosa, representava já 20% (50 149 habitantes) da demais população residente (250 744 habitantes).

 

De acordo com o índice de envelhecimento, em 2021, existiam 157 idosos para cada 100 jovens.  Os dados de 2011 apontavam para 87 idosos por cada 100 jovens.  Em 2021 verifica-se um aumento da esperança média de vida aos 65 anos, que é de 17,76 anos, quando em 2011 era de 17,45 anos, correspondente a um aumento de 4 meses nestes últimos 10 anos.

 

Outro indicador demográfico que merece análise, é o índice de longevidade. Em 2021 existiam cerca de 45 idosos, com 75 ou mais anos, por cada 100 idosos com 65 ou mais anos, sendo este valor aproximado, daquele que se verificou em 2011 (46 idosos com 75 anos e mais por cada 100 com 65 anos e mais).

 

Quanto à população residente e à possibilidade do seu declínio, as projeções demográficas apontam para 162 750 habitantes em 2080. Também em 2080, em termos de projeções, poderemos ter um cenário, no qual poderão existir cerca de 429,3 idosos por cada 100 jovens.

 

Ana Clara Silva, responsável pela DRPPIL afirma que: “As políticas para a Longevidade devem considerar todo o ciclo de vida das pessoas, devem fomentar o envelhecimento saudável , apoiar vidas longas produtivas  e respeitar a diversidade  no envelhecimento, apoiando aqueles que não podem, nem conseguem viver de forma produtiva e independente, bem como incentivar aqueles que ainda se podem manter ativos, produtivos mantendo-se autónomos o maior tempo de vida possível."

 

A DRPPIL quer dirigir toda a sua ação, no sentido de contribuir para que a RAM olhe para todas as idades, como uma Região que cuida de todos com dign(idade) e respeito pela individual(idade). Mais acresce: “A longevidade é indissociável do fenómeno do envelhecimento. A longevidade é uma conquista e uma oportunidade, por seu turno, o envelhecimento, como parte da longevidade, pode ser um desafio com enorme pressão sobre os sistemas de saúde, social e económico”, disse.

 

[1] Fonte: DREM , 2022


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