No passado dia 1 de agosto terminou o prazo de recolha dos contributos da população para avaliar o idadismo, uma iniciativa da Direção Regional das Políticas de Longevidade, lançada no passado dia 2 de junho, no âmbito da Campanha Regional de Combate ao Idadismo, sob o slogan “VIVA100IDADE”.
O Governo Regional da Madeira é o primeiro órgão público, em Portugal, a avançar com uma Campanha de combate ao Idadismo, com a participação direta da população.
Durante um período de 60 dias, apelou-se à participação da população na resposta ao inquérito numa atitude imbuída de uma cultura colaborativa com os stakeholders, parceiros sociais e da saúde com intervenção na comunidade, cujo contributo foi essencial para que a estratégia diagnóstica delineada, permitisse a mensuração efetiva da atitude idadista, no contexto regional.
O Governo Regional está empenhado em garantir um ambiente social que respeite e inclua as pessoas de todas as idades, e, nesse sentido quer promover a consciencialização, compreensão e empatia em relação às pessoas mais velhas, ao mesmo tempo que se propõe refletir e combater estereótipos e comportamentos discriminatórios, apelando também a um esforço coletivo para uma maior inclusão e coesão social, beneficiando pessoas de todas as faixas etárias.
Ana Clara Silva afirma que “é possível criar uma sociedade onde o ser humano tem valor até ao final da sua vida. É responsabilidade de todos criar percursos de vida dignos, capazes e felizes. Conhecer a atitude idadista da Região é fundamental para desconstruir o Idadismo e para desenvolver intervenções direcionadas que abordem o idadismo em diversos níveis, desde as atitudes individuais até as práticas institucionais.”
O Governo Regional agradece publicamente à população que dispensou o seu tempo no preenchimento do inquérito, bem como a todas as entidades públicas e privadas que contribuíram para a divulgação do inquérito. Oportunamente será realizada uma apresentação pública do Relatório desta fase da Campanha, incluindo os resultados do estudo da caracterização sobre o idadismo na RAM, que serão reportados à Organização Mundial da Saúde.