«Temos uma realidade de que nos devemos congratular, porque há dez anos consecutivos o INE – Instituto Nacional de Estatística afirma e reafirma que a Região Autónoma da Madeira tem o melhor índice de qualidade ambiental do País.»
A mensagem do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, esta tarde, na cerimónia de entrega dos Green Key 2023, galardão internacional, da responsabilidade da Foundation for Environmental Education, que reconhece as boas práticas ambientais e sociais.
Em linha com a evidência do INE, a Região Autónoma é, mais uma vez, a região do País com maior número de galardões atribuídos, num total de 60, pelas práticas ambientais sustentáveis adotadas pelas suas empresas, sobretudo do setor da hotelaria e similares.
Razão pela qual o Chefe do Governo enalteceu a comunhão de grandes objetivos entre o setor privado e o Governo Regional, acrescentando que as evidências que decorrem das políticas ambientais prosseguidas, quer pelo setor privado, quer pelo setor público, devem constituir um ativo em termos da própria atratividade turística e que deve pesar na promoção do destino.
Na sua intervenção, o líder do Executivo elencou um conjunto de políticas e de investimentos que têm vindo a permitir à Região a prossecução de objetivos e metas, muitas delas mensuráveis, em termos da nossa sustentabilidade e qualidade ambiental.
Miguel Albuquerque assinalou o investimento na ordem dos 70 milhões de euros na água – ativo estratégico, que vai ser determinante neste século –, no sentido de diminuir perdas e de aumentar a capacidade de captação e de armazenamento.
Referência igualmente à «excelente» qualidade do ar na Madeira e Porto Santo, assim como ao facto de apresentarmos a taxa mais elevada de reciclagem de resíduos do País.
Paralelamente, o governante elencou investimentos realizados e em curso, que permitirão alcançar uma capacidade de produção de energia elétrica, a partir das renováveis na ordem dos 50% - o que representará uma efetiva redução da emissão de gases com efeito de estufa – e também o esforço «titânico» de criação da faixa corta-fogo ao longo de toda a extensão do Caminho dos Pretos, totalizando 640 hectares sob intervenção, e implicando, entre outros aspetos, a remoção de infestantes altamente combustíveis e a sua substituição por espécies endémicas ou de baixa combustão.
Um projeto que visa a proteção de pessoas e bens, mas também a diminuição de área ardida e da própria ocorrência de fogos florestais, e cuja concretização implica um trabalho continuado e permanente.