“É inadmissível que uma família tenha de adiantar 600/700 euros para os filhos virem aqui. É incomportável, as famílias não aguentam, e isso desvirtua o modelo encontrado, em que os madeirenses podem voar aos preços mais baixos de sempre.”
Foi desta forma que o Presidente do Governo Regional reagiu às perguntas dos jornalistas sobre as possíveis alterações ao modelo de reembolso e à recente posição de uma operadora de lowcost.
Miguel Albuquerque aproveitou para relembrar que “os madeirenses receberam 24,5 milhões de euros por via dos reembolsos das passagens aéreas para o território continental”.
Os 86 e/ou 65 euros pagos representam o preço mais baixo de sempre, ”temos é de evitar o adiantamento do montante total, por parte das famílias, sobretudo em épocas de pico”, adiantou o Presidente do Governo.
“Estamos à espera que o Governo da República e o PS resolvam esta questão, que está a secar na Assembleia da República, há meses e meses, relembrou Miguel Albuquerque, para quem é preciso “encontrar, em consonância com o modelo de funcionamento das empresas, uma solução que não onere as famílias madeirenses”.