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Entrevista de Costa é lamentável e um rol de aldrabices políticas

Miguel Albuquerque diz que a entrevista que o primeiro-ministro deu, a um jornal da Região, é, no que se refere a declarações acerca da Região, «lamentável” e «um rol de aldrabices políticas». 02-09-2019 Presidência
Entrevista de Costa é lamentável e um rol de aldrabices políticas

Miguel Albuquerque diz que a entrevista do primeiro-ministro ao DN «é lamentável!». Porque, «no que diz respeito à Madeira, trata-se apenas de um rol de aldrabices políticas», acrescentou, respondendo a questões colocadas pela Comunicação Social, nesta segunda-feira à tarde, à margem da inaugural de uma escultura de Bordalo II, denominada “O Mero”, localizada na Praça do Mar.

«Tudo o que ele anunciou, imputando a culpa à Região e ao Governo da Região não tem qualquer fundamento, aliás como os madeirenses bem sabem», disse.

O presidente do Governo Regional realça que «toda a gente sabe que ao longo destes quatro anos o primeiro-ministro sempre se recusou a baixar os juros». Inclusivamente, lembra, na discussão do Orçamento de Estado, «nós fizemos uma proposta para baixar os juros, que foi chumbada, quer pelo PS, quer Bloco de Esquerda, quer pelo Partido Comunista».

Relativamente ao Hospital, sustenta Miguel Albuquerque, «também não é verdade que seja a Região que esteja a empatar, antes pelo contrário».

E comprova: «Nós já abrimos o concurso público internacional. E a verdade é que os 50% falados pelo primeiro-ministro não são 50%: porque a própria resolução que o Conselho de Ministros aprovou, em outubro de 2018, vem desmentir aquilo que o próprio primeiro-ministro diz na entrevista, ou seja não financia os equipamentos, não financia as expropriações e, inclusivamente, não financia o IVA».

Miguel Albuquerque critica ainda o facto de António Costa achar «que se deve vender o património da Região, que é o hospital dr. Nélio Mendonça, para financiar a parte do Estado!». «E vem também impor a venda do Hospital dos Marmeleiros, que nem sequer é propriedade total da Região, para financiar também a comparticipação pelo Estado», acrescenta, indignado.

Portanto, reitera, «não há 50% nenhuns» por parte do Estado. «Nós temos razão no que dizemos e quem tiver dúvidas que vá ver a resolução do conselho de ministros de outubro de 2018, onde isso ficou bem claro. São menos 30% nos tais 50%...», garante.

No que se refere ao modelo de mobilidade, Miguel Albuquerque recorda que António Costa diz, na entrevista, que «o modelo é ruinoso, ou seja, acha que é ruinoso os madeirenses e os porto-santenses circularem dentro do território nacional a preços aceitáveis, mas já não acha ruinoso, por exemplo, o Metro de Lisboa ter uma dívida de mais de três mil milhões de euros».

Portanto, reiterou, em jeito de resumo, «é uma entrevista lamentável


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