Recordar que, antes da partida para Roma, Miguel Albuquerque enalteceu a consagração do Arcebispo madeirense, oriundo de Machico, reconhecendo-lhe, não só qualidades espirituais, mas também intelectuais.
“Vai ser, com certeza, um grande homem da Igreja, para além de ser um grande intelectual. Um homem de cultura. Um homem que simboliza bem aquilo que é o espírito madeirense”, disse Miguel Albuquerque, em declarações à comunicação social, na semana que agora finda.
Após a elevação, Tolentino Mendonça, denotando grande humildade, disse que continuará a fazer, com a Humanidade, com os seus Irmãos um caminho de Fé, sublinhando, ainda, que as dificuldades e responsabilidades inerentes às suas funções não são diferentes de as de um pai de família, das de um operário, das de um desempregado ou das de um refugiado.
"A vida é difícil para todos", disse o recém-investido Cardeal aos jornalistas presentes na Basílica de São Pedro.
"Também será para um cardeal. Mas também é bela. Também é entusiasmante. E é nisso que eu penso", prosseguiu.
Recordar ainda que o executivo madeirense, liderado por Miguel Albuquerque, tornou público, aquando da nomeação, pelo Papa Francisco, uma nota de louvor, manifestando o grande e generalizado orgulho do povo madeirense.
E, precisamente, neste sentido, o novo Cardeal, de 53 anos, manifestou publicamente a sua alegria e gratidão pelas palavras generosas e confiança transmitidas pelo povo madeirense.
Poeta, teólogo e atual arquivista e bibliotecário da Santa Sé, Tolentino de Mendonça, tornou-se hoje, sábado, 5 de outubro de 2019, no segundo Cardeal madeirense da história da Igreja Católica Apostólica Romana.