Miguel Albuquerque anunciou hoje que será amanhã determinada, em conselho de Governo e depois de ouvido o Representante da República, «por um período de 15 dias, a extensão da dupla testagem a todos os residentes e emigrantes que desembarquem na Região Autónoma, ficando todos estes concidadãos em isolamento profilático, até o resultado do segundo teste».
Após este período de 15 dias, as Autoridades de Saúde da Região irão avaliar a evolução da situação pandémica.
O presidente do Governo Regional falava há pouco, em videoconferência, na Quinta Vigia, onde destacou que aquela é «uma medida essencial para que as Autoridades de Saúde da Região possam continuar a controlar e a prevenir a propagação do vírus, numa situação que já é de grande risco, e que exige de todos nós a máxima responsabilidade e empenho».
«Os incómodos que esta medida acarretará para muitos dos nossos concidadãos não são comparáveis a uma situação de descontrolo da pandemia, que todos queremos evitar, com graves repercussões na perda de vidas humanas e na saúde dos Madeirenses e Porto Santenses», disse.
O líder madeirense sublinhou ainda ser sua obrigação e do seu Governo, «continuar a tomar todas as medidas necessárias, mesmo as mais difíceis para a salvaguarda da vida e da saúde dos Madeirenses e Porto Santenses».
O líder madeirense recordou que, face ao atual quadro europeu, nacional e regional, em que a Pandemia do COVID-19, parece de novo incontrolável, com a subida exponencial no número de infetados e de óbitos, impõe-se atenuar os riscos por forma a não agudizar a situação.
Por outro lado, lembrou ainda que na Região Autónoma da Madeira tem-se assistido a uma subida acentuada do número de casos. Embora, «até a data, a rede de vigilância e monotorização do Sistema Regional de Saúde tem sido capaz de identificar e isolar as cadeias de transmissão local, conseguindo estabelecer as conexões entre casos, distribuídos pelos concelhos de Câmara de Lobos, Funchal e Santa Cruz».
O governante enfatiza que os próximos 15 dias serão cruciais., pelo que não podemos facilitar». «A atual situação de grande risco exige que sejam tomadas novas medidas de prevenção, por forma a evitar casos de transmissão comunitária ativa que nos escapem ao controlo», explicou.