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Miguel Albuquerque quer mais rastreios às doenças e mais gente a fazê-los

O presidente do Governo Regional sensibilizou hoje os madeirenses e os porto-santenses para a importância de fazerem o rastreio a doenças como as oncológicas, mas também na área da Visão Infantil e da Retinopatia Diabética 19-03-2024 Presidência
Miguel Albuquerque quer mais rastreios às doenças e mais gente a fazê-los

Miguel Albuquerque visitou hoje o call center do Centro Dr. Agostinho Cardoso, no Campo da Barca, onde funciona o Centro de Rastreios da Madeira. Onde lembrou que os rastreios em curso «visam tentar detetar qualquer indício de doença, logo no seu início, quando é possível efetuar um tratamento mais suave e mais eficaz».

«Quando falamos de doenças oncológicas, toda a gente sabe a importância de o cancro ser detetado no início para o doente: tem intervenções menores, permite melhor qualidade de vida ao doente e, sobretudo, com uma ação precoce há muito maior garantia de segurança do ponto de vista clínico», sublinhou.

Por outro lado, também há vantagens para os serviços de saúde, já que uma deteção da doença numa fase precoce significa maior eficácia e melhor tratamento dos doentes, a garantia de uma cura mais rápida e também menos despesa, quer para o próprio utente quer para os contribuintes.

O governante anunciou ainda a intenção de aumentar o call center para seis pessoas, bem como ainda disponibilizar um espaço com melhores condições, «para que as pessoas possam trabalhar com melhor qualidade».

O líder madeirense salientou ainda que «os sistemas de Saúde modernos baseiam-se na chamada medicina preventiva e familiar» e que «os rastreios fazem parte dessa valência».

Neste sentido, diz que o objetivo passa por, no futuro, alargar a mais rastreios (ao nível de abranger mais doenças e mais pessoas). «Quanto mais rastreios houver e mais a população estiver sensibilizada para os mesmos, melhor para a saúde das pessoas e para uma maior eficácia dos tratamentos», considerou.

A concluir, defendeu que as pessoas não podem ter receio dos rastreios, recordando o que se passou no caso do cancro da mama: «Houve receio no início, mas as pessoas estão já sensibilizadas. E um cancro da mama detetado logo no início tem possibilidade de cura perto dos 100%!».

A Madeira dispõe, atualmente, de 5 rastreios de base populacional, três dos quais iniciaram em 2022, a saber:

· Cancro do Colo do Útero (iniciou em agosto 2022)

· Cancro do Cólon e Recto (iniciou em julho 2022)

· Saúde Visual Infantil (iniciou em novembro 2022)

. Cancro da Mama (iniciou em 1999)

· Retinopatia Diabética (iniciou em 2007)

Este “call center”, com quatro assistentes técnicos, é dedicado a responder a todas as questões relacionadas com os rastreios de base populacional disponíveis na Região.

A disponibilização de um serviço de Call Center dedicado aos rastreios surge como uma ferramenta estratégica para:

- Facilitar as tarefas inerentes à realização dos rastreios (convocatórias e registos);

- Acompanhar e esclarecer o público a rastrear;

- Melhorar o atendimento à população.


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