Discursando perante o Presidente da República e o Primeiro-Ministro, para além de outras altas figuras do Estado e da Região, o líder madeirense voltou a sublinhar ser Portugal um País oceânico com uma linha de costa de cerca de 2.500 Km, uma das maiores zonas económicas exclusivas do Mundo, que se estende por 1,7 Milhões de Km2, e uma futura plataforma continental que poderá vir a registar para o nosso País uma área de jurisdição sobre o Mar de cerca de 4 Milhões e 100.000 Km2.
Esta configuração descontínua do território permite, salientou no seu discurso, ao nosso País, no quadro da União Europeia e do Atlântico Norte, «afirmar-se como uma potência média atlântica
com oportunidades únicas de aproveitamento de recursos quase todos por explorar».
De uma vez por todas, insta, «Portugal tem de entender que o Mar é um dos seus principais recursos e que deve liderar, no quadro europeu as potencialidades imensas da Economia Azul».
«As Regiões Autónomas afirmam-se como espaços privilegiados para o desenvolvimento e vanguarda desta estratégia», defendeu.
Segundo Miguel Albuquerque «não perceber isto é adiar, uma vez mais, a oportunidade de construirmos para as novas e atuais gerações, um futuro mais próspero e com maior qualidade de vida para todos os Portugueses».