O presidente do Governo Regional falava na inauguração do 11º posto de combustível da “Lubrimade”, desta feira no Porto Santo.
Miguel Albuquerque lembrou que a criação daquele posto de combustíveis «é consequência da dinâmica económica que está instalada no Porto Santo, em termos de desenvolvimento económico e criação de emprego».
O governante recordou ainda que «são as empresas que criam riqueza, que criam empregos e trazem o desenvolvimento, não é o Estado!».
No seu discurso, o líder madeirense afirmou também que um dos grandes desafios que o País tem é o crescimento económico, frisando que, na Madeira, tudo será feito para «se continuar a crescer e retomar o ritmo de crescimento económico de antes da pandemia».
«E é bom falar-se nisso, porque anda toda a gente distraída, num País que não cresce há 20 anos. O fundamental é discutir-se medidas que proporcionem esse crescimento económico, porque sem tal Portugal vai ficar para trás», avisou.
O chefe do Executivo madeirense recordou que Portugal era o país mais atrasado da Europa ocidental e que se arrisca, agora, a ser o mais atrasado de toda a União Europeia. «Isso tem uma explicação: fomos governados durante 19 dos últimos 26 anos pela Esquerda e os governos de Esquerda acham que a Economia começa e acaba no Estado, quando a Economia começa e acaba nas empresas», defendeu.
Na Madeira, clarifica, será continuado «com o apoio às empresas e grande parte das verbas do PRR e do próximo QCA serão para apoiar o desenvolvimento empresarial, o emprego qualificado, e a formação das pessoas, porque é isso que nos trará benefícios para o futuro».
Miguel Albuquerque disse ainda que o Verão está a correr muito bem no Porto Santo, garantindo que o seu Governo vai «continuar a trabalhar pra que o Porto Santo continue com a sua dinâmica, com a sua qualidade de vida e, sobretudo, com uma oferta de desenvolvimento para as futuras gerações».