Miguel Albuquerque enalteceu a responsabilidade social da ANA e da sua administração por apostarem no apoio à reflorestação de um ecossistema tão frágil como o do Porto Santo.
O presidente do Governo Regional, que falava durante a cerimónia de assinatura do protocolo entre o Governo Regional e a ANA Aeroportos de Portugal, no âmbito do projeto de reflorestação “Juntos Plantamos o Futuro”, sublinhou que a ação agora iniciada se «traduz na preservação e salvaguarda de um ecossistema tão importante e tão frágil como o do Porto Santo.
A cerimónia de assinatura, que decorreu nesta sexta-feira de manhã no aeroporto porto-santense, contou com a presença do presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, e do CEO da ANA, Thierry Ligonnière.
Na ocasião, Miguel Albuquerque defendeu que «os objetivos da neutralidade carbónica são objetivos que devem ser partilhados por todas as entidades, toda a sociedade civil, todas as empresas, todas as instituições públicas». «E só podemos fazê-lo entre parcerias entre a sociedade civil, cidadãos, empresas, associações e os poderes públicos», sustentou.
Mas, acrescentou, «também é determinante perceber que essa neutralidade carbónica deve ser assegurada e concretizada em consonância com aqueles que são os interesses fundamentais da vivência das populações».
O líder madeirense sublinhou que «o Porto Santo, sendo um ecossistema tão frágil, é uma ilha onde tem sido determinante para a prossecução das políticas públicas o envolvimento da população».
«Nada pode ser feito de costas voltadas para a população ou não levando em linha de conta os interesses específicos e a cultura muito específica das respetivas comunidades. Todo o processo de reflorestação aqui iniciado há muitos anos levou sempre em linha de conta as vivências, a forma de estar e os aspetos determinantes da cultura local, sem nunca se ter colocado em causa esses valores», lembrou.
Aliás, Miguel Albuquerque recorda que o Porto Santo é um polo de atração para o Turismo, «que não é massificado, mas sim que é feito de forma gradual e equilibrada, precisamente para não colocar em causa este ecossistema».
No seu discurso, o governante lembrou ainda a importância da desmaterialização, das novas tecnologias, na preservação ambiental. A tecnologia, frisou, «é um grande contributo para o objetivo da neutralidade carbónica e para a preservação dos ecossistemas».