O presidente do Governo, falando para a plateia que se encontrava instalada numa das salkas do Savoy Palace, enalteceu ainda ao contributo dos dois principais responsáveis políticos pela criação daquele organismo, o anterior presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, e o ex-vice-presidente João Cunha e Silva.
O governante enalteceu ainda a participação no projeto de vários parceiros, para depois enaltecer o contributo da Startup Madeira, sobretudo ao nível da diversificação da Economia madeirense-
«Esta será a nossa maior oportunidade, histórica, para se fazer uma transição económica e para a criação de um ecossistema, que é isso que está a ser feito, favorável a um empreendedorismo inovador», sublinhou.
O líder madeirense lembrou o atraso educacional e estrutural registado pela Região aquando do início da Autonomia, relevando a evolução extraordinária que a Região teve, a todos os níveis, desde aí.
Hoje, disse, a Startup é, na verdade, uma instituição «decisiva para nós fazermos aquilo que temos de fazer, que é a transição para uma economia prevalentemente digital».
Miguel Albuquerque relevou que a Região assume, sem complexos, a transição para esta Economia. E fá-lo porque nunca olhou para as novas tecnologias, para o digital, como uma ameaça, mas antes como uma oportunidade histórica de atenuar aquele que foi o grande problema da Madeira: a ultraperiferia física.
«Estamos numa ilha, no meio do Atlântico, e a transição para esta economia digital permite, pela primeira vez na História da Madeira, nos posicionarmos no centro da economia global. Aquilo que era uma ultraperiferia física e com custos elevadíssimos está atenuada! A distância e a dificuldade de exportação, a distância para os grandes centros económicos, é atenuada pela conexação digital. Hoje, as grandes empresas tecnológicas podem funcionar aqui, como o podem fazer no centro de Berlim, Londres ou Paris», explicou.
O líder madeirense disse ainda que a pandemia acabou por ser uma oportunidade para se perceber que «a Madeira tinha todas as condições para ser uma hub digital e uma hub preparada para receber os profissionais e as empresas ligadas às novas tecnologias».
«Temos condições de atratividade fiscal, físicas e infraestruturais únicas», destacou.
Miguel Albuquerque diz que a Madeira vai continuar a apostar nesta transição digital, relevando todo o projeto dos nómadas digitais, que «tem decorrido maravilhosamente».