Conforme previsto no programa do procedimento, terminou ontem, dia 23 de fevereiro de 2022, o prazo dado aos interessados para a apresentação de propostas ao concurso público aberto pelo Governo Regional da Madeira para a empreitada de construção do “Hospital Central e Universitário da Madeira – 2.ª Fase – Estruturas e Espaços Exteriores”.
Foram apresentadas quatro propostas, cujos valores variam entre os 74 698 447,25 euros e os 74 933 3333,33 euros. Três empresas referiram que, embora tivessem interessadas no concurso, não entregaram propostas, pois não conseguiram enquadrar no preço base do procedimento que, recorde-se foi de 75 000 000,00 de euros.
As quatro propostas foram apresentadas pelos seguintes concorrentes, que totalizam onze empresas de construção civil e obras públicas.
As empresas Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A., Domingos da Silva Teixeira, S.A. e Construções Gabriel A.S. Couto, S.A., embora interessadas, não conseguiram apresentar proposta dentro do preço base do procedimento.
O Júri do procedimento inicia hoje a análise das propostas submetidas à concorrência, tendo por finalidade a apresentação, ao Governo Regional, de uma proposta de ordenação das mesmas, tendo por base o critério de adjudicação previamente definido.
Para o Secretário Regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, “este é mais um passo tendo em vista a meta desejada, a de dotar a Região de uma infraestrutura Modelar de Saúde e demonstra inequivocamente a determinação do Governo Regional em cumprir com todos os prazos estabelecidos e já por diversas vezes anunciados, garantindo, desta forma, a necessária continuidade da obra em curso”.
“Congratulamo-nos com a resposta dada pelos operadores económicos ao desafio lançado pelo Governo Regional para a execução da 2.ª Fase do Hospital Central e Universitário da Madeira, valorizada, ainda mais, pelo contexto difícil e de grande instabilidade que se vive hoje no mercado da Construção Civil. Em especial à capacidade técnica e financeira dos operadores com sede social na Região, os quais conseguem, por si só, concorrer a um projeto desta complexidade e dimensão, que se constitui, atualmente, como a maior obra pública de edifícios em execução no país”, remata.