Miguel Albuquerque sublinhou todo o trabalho desenvolvido na freguesia, frisando que «para olhar para o presente é preciso olhar para o passado». «Eram tempos muito difíceis. Tempos onde a acessibilidade ao Curral era muito complicada. E com muita gente ligada à terra com muitas dificuldades económicas e sociais e com grandes índices de iliteracia», recordou.
«Portanto, nesse tempo, o trabalho que a Arsénia e a sua equipa desenvolveu foi um trabalho substancial e importante, que consolidou esta Casa do Povo como uma instituição muito importante na história da Autonomia da Madeira», destacou ainda.
Paralelamente, o governante colocou a tónica na consideração que tem pelo papel decisivo e importante das casas do povo na sociedade que perspetiva.
«Nós queremos construir uma sociedade desenvolvida, com as novas gerações mais qualificadas do que a nossa geração e as que nos precederam», explicou.
Ou seja, quer-se construir uma sociedade que gere mais valor acrescentado e mais rendimento para as pessoas que trabalham e também construir uma sociedade solidária e humana. E isso, sustentou, «implica que instituições como as casas do povo de mediação e de apoio personalizado às populações continuem a existir».
Miguel Albuquerque disse ainda que as Casas do Povo têm vindo a se afirmar «como instituições de intervenção social, cultural, de interação com as populações, inclusive nos meios urbanos – e por isso, existem cada vez mais casas do povo – e, hoje em dia, são de facto instituições muito relevantes na promoção social, na solidariedade social, cultural, etnográfica e intergeracional das populações».
O líder madeirense disse ainda ser fundamental que todos (governo, câmaras e juntas de freguesia) remem todos para o mesmo lado, de forma a se conseguir o desenvolvimento integral das populações e das localidades representadas.
O presidente do Governo Regional fez ainda questão de dar os parabéns a Eugénio Vasconcelos por mais um mandato (o segundo) à frente da Casa do Povo, garantindo-lhe todo o apoio que necessitar.
Miguel Albuquerque fez ainda questão de tranquilizar os presentes: «O Curral das Freiras tem a oportunidade de construir uma sociedade melhor. Não vai haver nenhuma desertificação do Curral. A tendência é o Curral se afirmar como um polo de desenvolvimento económico, social e turístico na Região».
Segundo o governante, o Governo Regional vai avançar com vários projetos para o Curral, porque os mesmos «são essenciais para fixar as populações, para criar empregos qualificados, para trazer rendimento e pessoas à freguesia».