O presidente do Governo Regional, que falava na sessão de abertura das comemorações da Semana da Saúde Pública na Madeira, em ato que ocorreu na Quinta Magnólia – com a presença de muitos profissionais do sector, a quem mais uma vez agradeceu «o extraordinário trabalho feito durante a pandemia» - lembrou que a Madeira está a executar a «maior obra pública de Portugal, que é o novo Hospital Central e Universitário da Madeira, de onde se parte para criar um sector que será dominante e fundamental no desenvolvimento das sociedades dos próximos anos: estamos a falar das Ciências da Saúde!».
Que, explicou, «é uma área muito vasta e multifacetada, onde entra um conjunto de tecnologia de ponta e que irá determinar o que será a Saúde nos próximos anos».
Segundo Miguel Albuquerque, foi uma circunstância feliz ter-se denominado e apostado nesta nova unidade como de Saúde, mas também universitária. «A componente de investigação é decisiva para criarmos as parcerias mais avançadas para o desenvolvimento e sobretudo para a fixação na Madeira de centros de investigação de ponta nas áreas da Saúde», acrescentou.
O líder madeirense perspetivou, a propósito, que se vai assistir à introdução na Medicina de tecnologias de ponta que estão a ser testadas, que já estão a avançar, e que irão determinar grande parte dos atos médicos no futuro.
A outro nível, o presidente do Governo Regional fez questão de deixar uma mensagem profilática, numa altura em que a Madeira reduziu o número de espaços fechados onde é obrigatório o uso da máscara.
A Saúde Pública, lembrou, «começa nos cidadãos, ou seja, nos atos preventivos dos cidadãos». «Os atos preventivos começam na atitude dos cidadãos. Isto tem de ser difundido, transmitido de modo a evitar a doença ou preveni-la», complementou.
Segundo Miguel Albuquerque, «a prevenção da doença é um ato de cidadania e, nesse sentido, compete às entidades públicas ligadas à Saúde promover essa mesma prevenção». Da mesma forma que, prosseguiu, é fundamental «aumentarmos o número de rastreios, em todas as áreas, no sentido de prevenir, de modo a que o ato médico, a ocorrer, seja no início da doença e não na fase terminal».