O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, defendeu hoje, na sua intervenção, na sessão de abertura do Fórum Madeira Global, que a aposta e o empenho da Região na criação de condições para a diversificação da sua economia, em particular na área tecnológica, pode e deve ser reforçada com «o grande ativo que é a diáspora».
O Chefe do Governo sublinhou, também, numa perspetiva de contextualização dos participantes, o facto de hoje a faturação das empresas tecnológicas, com sede na Região, ultrapassar os 300 milhões de euros – algo alcançado ainda no período de pandemia –, sendo oportuno e fundamental perceber como é que a Madeira poderá, através da sua diáspora reforçar a sua presença e inserção na nova economia digital.
«Podemos reforçar a nossa presença nos países de acolhimento», avançou o governante.
«E, simultaneamente, a nossa diáspora pode interagir com maior intensidade com a Terra que os viu nascer», continuou.
Nesse âmbito, Miguel Albuquerque lembrou que a Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, criada em 2020, tem por objetivo, além do reforço do contacto com a diáspora, o de organizar a rede madeirense no mundo.
«Temos que aproveitar a rede que estamos a criar para estabelecer um conjunto de vínculos de posicionamento e de dispersão organizada da Madeira no mundo», disse o líder do Executivo.
O Chefe do Governo reforçou a oportunidade que se coloca à Região, recordando que com a digitalização da economia e a desmaterialização dos serviços deixam de existir os constrangimentos históricos do transporte de bens, da exiguidade do mercado, dos custos de contexto, da falta de escala e da ultraperiferia.