No dia em que foi notícia a eleição da Madeira como melhor destino de cruzeiros da Europa, o Presidente do Governo Regional foi questionado pelos jornalistas, à margem da inauguração da residência artística do Ilhéu de Câmara de Lobos, sobre a obra de ampliação do molhe da Pontinha.
Miguel Albuquerque começou por vincar que o porto de cruzeiros do Funchal é uma infraestrutura ao serviço do turismo e da economia madeirense que precisa de mais espaço se quisermos crescer, até porque os navios são cada vez maiores, pelo que «é uma obra fundamental para o futuro da Madeira».
Fundamental, não só para o crescimento do setor dos cruzeiros na Região, mas também de outra ordem, como explicou o governante.
«É uma obra que do nosso ponto de vista leva em linha de conta dois fatores fundamentais: a segurança da frente mar da cidade e a possibilidade de utilizarmos um conjunto de infraestruturas, que não estão a ser utilizadas e que já estão feitas, designadamente o cais norte. Por que não se consegue assegurar com um ou dois anos de antecedência a acostagem de um navio naquela infraestrutura em zona aberta, porque não se sabe como estará o mar.»
O Chefe do Governo recordou o facto de a Região ter procurado inserir a ampliação do molhe da Pontinha no PRR, o que não foi considerado pela República.
Não obstante, está em curso por iniciativa do Governo Regional um estudo preliminar, no sentido de definir o tipo de projeto – em que vai consistir a ampliação e a estimativa de custo –.
«Depois do estudo preliminar estar concluído poderemos considerar o financiamento», indicou Miguel Albuquerque.
«Quando houver condições vamos avançar com esse aumento», concluiu.