Miguel Albuquerque sublinhou hoje que, falando na Assembleia Legislativa da Madeira, «ao contrário do que a oposição nesta casa tenta transmitir para a opinião pública de forma enganosa, o Orçamento Regional que agora apresentamos não pode deixar de refletir os encargos assumidos na crise sanitária»
O líder madeirense, que intervinha na sessão de encerramento do debate na generalidade do Orçamento e Plano da RAM para 2023, que decorre hoje no parlamento madeirense – e que continuará a ser discutido, na especialidade, nos próximos dias – frisou ser importante lembrar o percurso e as provações enfrentadas pela Região durante a pandemia, que conseguiram ser vencidas em tempos recentes.
O governante recordou ainda os avultados encargos assumidos para apoiar a saúde, as famílias e as empresas,
para realçar que estas dinâmicas continuarão a ser incutidas no sector público e privado de modo a garantira a continuidade do crescimento económico e da confiança instalada.
Miguel Albuquerque relevou ainda os apoios que terão de ser assumidos para fazer face à crise energética e inflacionária que flagela a Europa, como consequência da guerra de agressão da Federação Russa conta a Ucrânia.
«Neste contexto de dificuldade e de incerteza, é bom os Madeirenses e Porto Santenses saberem que não estão terminadas as dificuldades. E que o Orçamento que trazemos a esta Casa reflete com sentido de responsabilidade e muita ponderação as opções adequadas à atual situação regional e europeia», acrescentou.
O governante garante que este é «um Orçamento que inspira confiança, pois corporiza sem vacilar a concretização dos compromissos assumidos no Programa deste Governo».
Na sua intervenção, o presidente do Governo Regional colocou ainda a tónica na dificuldade que representaram os anos de 2020 e 2021, «onde se enfrentou a maior crise de saúde pública da nossa história e, simultaneamente a maior crise social e económica dos últimos decénios, incluindo alguns meses de paragem quase total da nossa economia».
Mas, acrescentou de pronto, «mais uma vez, como é recorrente na nossa história, soubemos estar à altura».
«O nosso Povo, soube mobilizar-se e unir-se para enfrentar esta terrível provação. O Governo Regional tomou decisões acertadas, sem qualquer apoio do Governo nacional, e contámos com a confiança dos Madeirenses e Porto Santenses nos momentos mais difíceis; enquanto a oposição regional, como é usual, extravasava os habituais disparates e mediocridades da praxe», destacou.
Houve ainda fortes encómios aos profissionais de Saúde, da Proteção Civil, da Área Social e da Administração Pública, «que se mobilizaram e atuaram de forma exímia».
Tudo fatores que permitiram, até na sequência dos apoios, com eficácia, do Governo Regional às empresas, aos cidadãos, às famílias e aos mais vulneráveis, vencer a Crise Sanitária e de Saúde Publica, permitindo reforçar-se a coesão social e as dinâmicas de apoio aos segmentos da população mais afetados.
«Iniciámos, em 2021, de forma proactiva, no sector público e sector privado, o processo de recuperação da economia, do investimento e do emprego que superou as expectativas mais otimistas. Em 2022, alguns dos principais sectores da economia regional, alcançaram em volume de negócios e investimento consolidado, valores superiores ao período pré-Covid de 2019, ano em que alcançámos um recorde em termos de PIB regional», relevou, também.