O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, esteve hoje nas celebrações do 32º aniversário da Casa do Povo de São Roque do Faial, em Santana, tendo, na ocasião, enaltecido, para além do trabalho desenvolvido a nível cultural e formativo, o papel crucial que aquelas entidades asseguraram, em período ainda recente, «de fragilidade e maior vulnerabilidade da sociedade», no apoio às famílias e aos cidadãos.
O Chefe do Governo reiterou, não só que a importância das Casas do Povo foi evidente durante a COVID, como também o facto daquelas entidades se encontrarem hoje presentes e, em crescente número, mesmo nos meios ditos urbanos, contraindo quem há anos vaticinava a sua morte por perda de relevância e de funções com o desaparecimento da ruralidade.
Na ocasião, Miguel Albuquerque anunciou um novo lar de idosos em São Jorge, com capacidade para 72 utentes – 50% em regime residencial e 50% em cuidados continuados – a prossecução de investimento e criação de condições de atratividade ao desenvolvimento dos concelhos do norte da ilha, sublinhando que a sociedade de outrora – arcaica, sem mobilidade, acesso à saúde, educação ou cultura – faz parte do passado pelo que é necessário sentido prospetivo e conhecimento do que é a sociedade atual.
«Nós temos que olhar para o futuro», vincou Miguel Albuquerque.
«Uma sociedade onde a maioria dos jovens da Madeira tem qualificação e formação superior. Onde os serviços e os empregos são diferentes e com maior valor acrescentado. Onde eles têm que ter mobilidade. E onde, no futuro, o que se desenvolver exige da parte dos investidores aquilo que a sociedade precisa. E não o que os saudosos do passado querem», explicou.