A ação de formação ‘Contratação de Trabalhadores no Estrangeiro ou de Imigrantes que já se Encontram em Portugal’ juntou, esta terça-feira, 78 formandos, entre empresários e responsáveis pelas áreas de recursos humanos e de recrutamento de várias empresas madeirenses. O auditório da Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural foi pequeno para todos aqueles que quiseram participar na formação lecionada por Rute Carvalho do Alto Comissariado para as Migrações.
Uma iniciativa promovida pela Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, em parceria com a ACIF e com o Alto Comissariado para as Migrações, destinada às empresas que, atualmente, optam cada vez mais por recrutar trabalhadores no estrangeiro.
“As razões para o recrutamento de estrangeiros são conhecidas. E a necessidade de trabalhadores imigrantes é reconhecida por todos”, constatou o diretor de serviços da DRCCE, Sancho Gomes, na abertura dos trabalhos.
Apesar da “boa-vontade das empresas”, a verdade é que “nem sempre o processo de imigração é desenvolvido corretamente, trazendo constrangimentos para os imigrantes e para as empresas”, sublinhou o responsável.
Neste sentido a DRCCE decidiu promover esta formação para “garantir que todos os migrantes, sejam madeirenses regressados, lusodescendentes ou estrangeiros, possam estar plenamente integrados, possam usufruir de todos os direitos e deveres decorrentes da lei, e possam aqui construir a sua vida, a sua família, o seu lar”, sintetizou.
Sancho Gomes aproveitou para deixar um agradecimento especial ao presidente da ACIF, Jorge Veiga França, e à formadora Rute Carvalho que é também a responsável pelos Serviços Jurídicos do Alto Comissariado para as Migrações.