O presidente do Governo Regional falava na manhã deste dia 20 de junho, durante uma visita que fez à obra de reconstrução e regularização da ribeira de São João, no troço entre o campo do Marítimo e o primeiro açude a norte do campo do Andorinha.
A empreitada está já concluída e é, conforme sublinhou o governante, uma das obras fundamentais para a segurança da cidade do Funchal.
A secção intervencionada começou a ser regularizada em 2020 e representou, como enalteceu o líder madeirense, um investimento muito elevado: 20 milhões de euros, ao abrigo do PO-SEUR.
«O que aqui foi feito foi a reconstrução de muralhas e construção de novas muralhas na ribeira, o rebaixamento do leito, a construção dos açudes e dos travessões, a reparação de duas pontes e ainda a construção de rampas de acesso, de modo a permitir a limpeza periódica da ribeira», explicou.
A conclusão desta obra, reforçou, vem conferir novas garantias de segurança ao Funchal.
Miguel Albuquerque considerou ainda que toda aquela zona Santo António está muito mais segura e que isso se pôde comprovar recentemente, aquando da passagem da tempestade “Óscar”.
Apesar de achar que a tempestade foi um excelente teste para as obras realizadas nas ribeiras, o presidente do Governo Regional afirma que nunca está descansado em casos de tempestade. Desta forma, a aposta na prevenção de riscos de segurança para pessoas e bens é para prosseguir.
Assim, anuncia que a Região terá de continuar a fazer algumas obras importantes nesta área. Uma das obras a executar é a da regularização e requalificação da foz da ribeira da Ribeira Brava, onde será alargada a seção de vazão e melhorada a zona de frente-mar.
O líder madeirense aproveitou para sublinhar que não foram só as ribeiras do Funchal a se portarem muito bem. E exemplificou: «Uma outra obra que se portou de forma maravilhosa foi a da ribeira da Tabua, um investimento de nove milhões de euros, que é muito perigosa, mas que se portou muito bem face aos índices de pluviosidade que caíram naquela zona.
Questionado sobre críticas da Oposição à realização destas obras que se mostram cruciais para a segurança das pessoas, Miguel Albuquerque opina que «a construção destas obras de prevenção, proteção e segurança da população nem sequer devem ser suscetíveis de discussão, de um ponto de vista racional». Há é, aponta, «uma utilização da frase-feita “mais betão” como arma de arremesso político». Mas, adianta, «temos é de olhar para estas obras do ponto de vista científico e com racionalidade».
«Ou seja, se nós conseguimos ter os meios e se é uma opção política do Governo zelar pela segurança das pessoas e bens, é essencial que estas obras de prevenção sejam realizadas. E foram e vão continuar a ser realizadas», concluiu.