«[Os fundos de coesão] é dinheiro que é aplicado e que tem retorno. Esta injeção de capital é uma alavanca para nós nos desenvolvermos.»
As palavras do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, esta tarde na sessão pública de apresentação do Programa Regional Madeira 2030 que, na ocasião, agradeceu o trabalho e a dedicação dos colaboradores das diversas entidades ligadas aos fundos europeus na Região Autónoma, tendo enaltecido, sobretudo a forma exemplar como a Madeira se tem comportado, quer na negociação e captação de fundos, quer na sua aplicação e execução.
O Chefe do Governo vincou a importância do novo quadro comunitário, que mobiliza para a Região Autónoma um apoio global de 760 milhões de euros – 319 ME do FSE+ e 441 ME do FEDER – e que servirá um conjunto de políticas nele consubstanciadas e que «serão executadas, como sempre, com grande mérito», tendo em vista o desenvolvimento da Madeira e Porto Santo, com a perspetiva e a ambição de se tornarem, um dia, contribuintes líquidos da UE.
«A Madeira tem essa ambição. Nós temos que ter ambições», disse Miguel Albuquerque.
«No futuro, tal como eu sempre desejei para Portugal, – sei que isso não vai acontecer – a Madeira ser, um dia, com a transição para a economia digital, um contribuinte líquido da União Europeia», indicou.
O líder do Executivo deixou claro que projeto europeu constitui um dos maiores sucessos políticos globais, no sentido de que tem sido um garante da paz e da prosperidade na Europa desde o final da Segunda Grande Guerra, mas, também, pela matriz da coesão social que é consubstanciada nos fundos europeus.