"O Governo português tem 50% do capital da TAP. E tem 50% do capital exatamente para que a TAP seja gerida em consonância com os interesses nacionais. E os interesses de Regiões como a Madeira e os Açores estão a ser gravemente afetados."
A resposta do Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, aos jornalistas, vai para além da questão de alterações encetadas pela companhia aérea à tarifa desportiva. O líder do executivo madeirense recorda que os preços praticados pela companhia permanecem em valores exorbitantes, pelo que continua por cumprir o princípio da coesão económica e da continuidade territorial. Mais, recorda o Presidente do Governo Regional, o diploma para a revisão do subsídio social de mobilidade está há dois anos congelado na Comissão da Assembleia da República e, enquanto isso, os madeirenses e os porto-santenses continuam a financiar a TAP.