Miguel Albuquerque fez questão de agradecer o contributo dos trabalhadores e dos diretores dos portos, ao longo destes 40 anos, para o crescimento económico da Região e para o desenvolvimento da Autonomia.
«O pilar fundamental, a Autonomia política, permitiu canalizar os recursos para o próprio desenvolvimento da Madeira, a escolha dos representantes e proximidade relativamente à população e à população sentir que tomava decisões sobre os seus destinos e não ficava dependente de terceiros», recordou.
O presidente do Governo Regional, que falava há pouco durante a cerimónia evocativa dos 40 anos dos Portos da Madeira, sublinhou que «é preciso se perceber que este desenvolvimento extraordinário que se conseguiu em quatro decénios foi por termos condições de governabilidade na Madeira».
Foi, de facto, «o maior surto de desenvolvimento da nossa história, graças à conquista da Autonomia». E, acrescentou, «as acessibilidades foram, são e serão também fundamentais, sobretudo numa ilha periférica como a Madeira».
«Com uma base social e política alargada de apoio, sem roturas, sem extremismos, que permitiu políticas reformistas em continuidade. Sem existirem desperdícios, perdas de tempo, adiamentos e roturas revolucionárias», realçou
Ou seja, explicou, «a mudança na Madeira fez- se com governos com base parlamentar alargada, com capacidade de realizar». «Para se governar, e grandes governantes como Alberto João Jardim e Miguel Sousa, aqui presentes, o sabem, e ter estabilidade executiva é fundamental ter bases parlamentares sólidas de apoio, que possam gerar confiança, que possam gerar e garantir políticas de continuidade, a médio e longo prazo», complementou.
«Foi, no fundo, isto que permitiu a grande mudança na Região. A ideia é continuar este caminho», disse ainda.