Miguel Albuquerque não tem dúvidas de que a Madeira conseguiu todo o desenvolvimento que apresenta devido a duas circunstâncias fundamentais: a conquista da Autonomia e à estabilidade governativa ao longo destes 40 anos.
Segundo o presidente do Governo Regional, que falava em São Vicente, na reabertura oficial do hotel Calamar, são circunstâncias que importa preservar, referindo-se à conquista da Autonomia como a maior conquista da História da nossa terra, «após séculos de injustiça, arbitrariedades, abandono».
«Os madeirenses tiveram a possibilidade de decidir o seu destino coletivo. E foi a primeira vez que os Madeirenses não viram os seus recursos e o seu dinheiro enviado para Lisboa, que viram os seus recursos ficar por cá, para o desenvolvimento da sua terra. Isto não foi há séculos. Nós conquistámos a Autonomia em 1976; enalteceu.
A segunda circunstância fundamental «foi uma evidência que deve saltar aos olhos de todos: durante este tempo a Madeira foi governada com estabilidade política, não houve ruturas, não houve revoluções, não houve confusões».
«Houve sempre estabilidade e paz social. E isso permitiu Governos que tiveram a capacidade de traçar políticas de médio e longo prazo, sem perdermos tempo, sem desperdiçarmos os recursos e sem estarmos a adiar as decisões», disse ainda.
Por isso, refere, este é também um tempo «para refletirmos, e com muito cuidado, sobre aquilo que queremos para o nosso futuro». «E o que uma pessoa inteligente quer é o progresso e o desenvolvimento, não é andar para trás», complementou.
Neste sentido, faz questão de dizer a todos os Madeirenses e Porto-santenses que «a Madeira vai continuar, connosco, a se desenvolver no sentido da prosperidade, do progresso, da qualidade de vida e da equidade social». «É isso que todos nós pretendemos», concluiu.