No almoço de trabalho estará em cima da mesa o Plano de Resiliência, mas também a revisão da Lei das Finanças Regionais, a par da potencial revisão da Constituição da República com alargamento dos poderes autonómicos e ainda da obrigação constitucional do Estado assumir despesas e responsabilidades nas áreas da Saúde e da Educação na Região.
Serão, conforme explicou à margem de uma visita que fez hoje, de manhã, à empresa DTWAY, ainda equacionadas mais algumas questões que são fundamentais para o futuro da Madeira, como será a necessidade de melhorar muito a nossa acessibilidade.
«Temos de garantir que, de uma vez por todas, o Estado assume um papel relevante na projeção atlântica de Portugal, designadamente num sector determinante para o futuro, que é a nossa plataforma continental», explicou Miguel Albuquerque.
Nesse sentido, anunciou que vai voltar a frisar a necessidade de o Presidente da República sensibilizar o Estado para garantir o exercício de facto sobre a plataforma continental.
Segundo o presidente do Governo Regional, «isso passa fundamentalmente pela reposição da ligação marítima entre o território continental e as ilhas e pela alocação, para a Madeira, de um conjunto de investimentos nas áreas da investigação oceanográfica, da modernização das nossas infraestruturas portuárias e marítimas e da robótica subaquática».
«E ainda numa ainda maior dinamização do Registo Internacional de Navios e na fixação na Madeira da indústria naval», concluiu.