A Direcção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente (DROTA) procedeu à apresentação da Carta de Qualidade Visual da Paisagem da Ilha da Madeira. O evento decorreu no auditório do Edifício do Campo da Barca e contou com a presença da Diretora Regional, Susana Fontinha, assim como de técnicos e investigadores associados ao projeto. A elaboração da Carta de Qualidade Visual está enquadrada nas competências institucionais da DROTA, estipuladas na Portaria nº 164/2016, de 27 de abril. Dando seguimento a esse desígnio e tirando partido do desenvolvimento de um relatório de estágio para conclusão de grau de Mestre em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora, desenvolvido pela Arquiteta Paisagista Dejhenir Reis, a DROTA delineou e testou um modelo de avaliação da qualidade visual da paisagem que se aplica às caraterísticas da Ilha da Madeira. Para além de permitir a inclusão da paisagem nos instrumentos de gestão territorial, a Carta de Qualidade Visual sugere medidas práticas com vista a proteção e salvaguarda do património, assim como medidas de potenciação e de recuperação de dissonâncias paisagísticas. Em conjunto, estas iniciativas, uma vez transpostas para os instrumentos e mecanismos de gestão territorial, permitirão melhorar a qualidade dos cenários produzidos, com todas as positivas repercussões dai provenientes. «Passo importante na gestão territorial» À margem da apresentação da Carta de Qualidade Visual da Paisagem, Susana Fontinha comentou a relevância do documento. “Estamos a dar mais um passo importante no enriquecimento dos instrumentos utilizados na gestão territorial e na valorização da paisagem da Madeira”, afirmou a Diretora Regional. Segundo explicou a Diretora Regional, “Após a sedimentação e validação interna desta versão provisória, pretende-se alargar o debate do documento e das medidas ali preconizadas, bem como o aprofundamento de todo o seu conteúdo.” A concluir, Susana Fontinha elogiou o trabalho da equipa por detrás da elaboração do documento, notando, “Agradeço aos técnicos e aos investigadores que estão, de forma mais direta ou indireta, relacionados com o projeto. Foi o seu trabalho que permitiu chegar a este ponto e é o empenho que têm demonstrado em torno deste documento que permitirá, certamente, a sua evolução e aperfeiçoamento.”