Desta forma, começa em laboração, em 2003, a Instalação de Incineração de Resíduos Sólidos Urbanos (IIRSU) que passou a permitir a eliminação de resíduos de forma controlada, respeitando os apertados limites estabelecidos pela legislação nacional e comunitária para as emissões gasosas. A IIRSU é constituída por duas linhas de incineração independentes, cada uma com capacidade de 8 toneladas por hora, cerca de 128.000 toneladas por ano. O processo de incineração é controlado e automatizado e permite, para além do tratamento dos resíduos por combustão, a produção de energia elétrica. Instalações cumprem com as normas ambientais De acordo com a governante, este procedimento traz várias vantagens, nomeadamente “a redução drástica do volume de resíduos depositados em aterro; a destruição de bactérias, vírus e compostos orgânicos; a recuperação de energia e diminuição da necessidade de recurso ao consumo de combustíveis fósseis”. Estas instalações, que se encontram devidamente licenciadas e que são regularmente fiscalizadas, possuem vários mecanismos de monitorização ambiental para garantir a sua correta operação, como a monitorização das emissões atmosféricas das chaminés, do comportamento dos aterros e da qualidade das águas residuais, subterrâneas e superficiais. Este controlo tem, até ao momento, demonstrado que as instalações funcionam dentro dos parâmetros considerados normais.