O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, visitou, no dia 7 de março, o Centro de Saúde do Bom Jesus, no Funchal, por ocasião do rastreio do cancro colorretal.
O cancro do colorretal é o segundo tumor maligno mais frequente na Região e em todo o País. Em média, são registados entre 150 e 200 novos casos de cancro colorretal por ano.
O governante aproveitou a oportunidade para sublinhar a importância do rastreio e apelar à adesão “o rastreio é muito importante em termos de prevenção, porque todas estas doenças quando diagnosticadas precocemente têm maior sobrevivência”.
O rastreio do cancro colorretal destina-se a pessoas assintomáticas (homens e mulheres) com idade entre os 50 e os 74 anos.
O rastreio é realizado de 2 em 2 anos, com pesquisa de sangue oculto nas Fezes. Mediante os resultados, se for positivo, o utente é orientado para uma consulta hospitalar e para a realização de uma colonoscopia. Se negativo, o utente repete o exame a cada dois anos.
Neste momento, o rastreio do cancro colorretal está a decorrer no concelho do Funchal, Câmara de Lobos, Santa Cruz, Machico, Santana, Calheta e Ribeira Brava. Iniciou em alguns Centros de Saúde destes concelhos e vai percorrer toda a ilha.
A convocatória é feita através de chamada telefónica, por SMS ou por e-mail.
Em caso de dúvidas, contacte o Centro de Rastreios da RAM, através do número 291 149 020 ou através do e-mail: rccr@sesaram.pt.
Refira-se que o rastreio do Cancro do Cólon e Reto está sob a coordenação dos médicos do SESARAM, EPERAM, Vítor Pereira (gastrenterologista) e Maria Olim (médica de cirurgia geral, dedicada à área da cirurgia colorretal), em estreita ligação com os médicos de Medicina Geral e Familiar e equipas de enfermagem.