Sede que Miguel Albuquerque hoje visitou, dia em que se assinalam os seis anos de criação da Associação, que é liderada por Eduardo Figueira.
Na ocasião, aos jornalistas, o líder madeirense lembrou as aulas de instrumentos e de canto de Fado que a AFM realiza nas suas instalações, bem como o facto de aquela associação promover o maior festival de fado na Madeira, junto com a Câmara do Funchal.
O governante considera muito importante preservar aquela forma musical, uma tradição portuguesa e que «tem muitos amantes, excelentes compositores, excelentes intérpretes».
Reforçando que aquela instituição tem tido um papel decisivo na promoção do fado nas novas gerações e também no estímulo e promoção desta forma de arte, Miguel Albuquerque fez questão de dar os parabéns à APM, sublinhando que nos seus seis anos de funcionamento tem feito um trabalho muito bom.
O governante elogiou ainda as instalações, que «são magníficas». «Foram cedidas pelo Governo e apoiámos a associação com uma verba anual. Há também o apoio da Câmara e ainda os sócios», acrescentou, quando questionado a propósito pelos jornalistas.
A concluir, fez questão ainda de reforçar os elogios: «Há associações que são apoiadas e ficam amolecidas. Esta não, tem um conjunto de dirigentes, e o seu presidente, muito dinâmicos. E isso é muito bom».
A Associação de Fados da Madeira foi constituída a 23 de abril de 2018 (faz seis anos), tem como propósitos a implementação de aulas de instrumento e canto de Fado, a criação e sustentação de uma marca de Fado na Madeira, a exemplo de outros festivais que ocorrem na nossa cidade.
A sede da associação foi inaugurada a 19 de abril de 2022. Fica na Estrada Comandante Camacho de Freitas nª 308, 9020-148, Santo António,
A Associação de Fado da Madeira, em 2022, recebeu o Prémio Divulgação, na 6º Gala de Fado d´A Voz do Operário, que é o reconhecimento de um caminho de trabalho e dedicação desta associação que irá realizar 5 anos de existência em abril.
Atualmente, a associação tem mais de 175 integrantes e tem investido na realização de espetáculos de uma forma descentralizada e também na realização de aulas de guitarra portuguesa e viola, disponibilizadas semanalmente, uma vez que existem poucos executantes na Madeira.