A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, visitou hoje a limpeza dos caminhos florestais no Galeão, freguesia de São Roque. 2.200 metros de estrada de terra batida que se está a transformar numa faixa corta-fogo.
A intervenção a cargo do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza tem um custo total de 2.500 euros, que para além de abrir a estrada - que estava invadida por espécies altamente combustíveis - serve também para limpar dois metros para lá de cada margem, de forma a impedir que um eventual fogo propague de uma encosta para a seguinte.
No âmbito da sua Estratégia de Defesa da Floresta Contra Incêndios, o Governo Regional tem feito, por toda a ilha, a manutenção dos caminhos florestais que são da sua competência. Esta manutenção exige um planeamento estratégico, privilegiando caminhos de terra batida que compartimentam manchas florestais e que sejam considerados importantes para a prevenção, vigilância e combate a incêndios.
Susana Prada explicou que esta além desta beneficiação dos caminhos florestais garantir uma maior segurança à população, porque impede que os fogos se propaguem, também permite que os carros de combate a incêndios possam circular, já que antes o caminho estava vedado por grandes manchas de plantas invasoras.
O Governo Regional está a beneficiar, este ano, 180 km de caminhos florestais em toda a Região (100 km com recurso a contratação, e 80 km com recurso a meios próprios). O Caminho Florestal do Galeão já foi intervencionado o ano passado, altura em que a vegetação invasora foi arrancada. Em 2019, o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) está a fazer a manutenção, através da regularização do piso e do sistema de drenagem e do arranque da vegetação invasora que está a regenerar.
Com esta intervenção, o Governo Regional pretende garantir mais segurança à população através de melhores acessos a viaturas para vigilância e para combate a incêndios na Zona do Galeão e Montado da Esperança, da remoção de vegetação invasora criando uma faixa corta-fogo no interior da mancha florestal e facilitando ainda acesso da população local aos espaços florestais em áreas periurbanas e à zona do Montado da Esperança.