O presidente do Governo Regional esteve uma das frentes de obra (do lado do Amparo) e aproveitou para realçar que aquele túnel, com cerca de um quilómetro de extensão, visa descongestionar também o trânsito pendular de acesso ao Funchal e diminuir o trânsito em toda a via rápida, estimando-se uma redução do tráfego em 10% nesta última.
O governante diz ser essencial que se comecem já a planear e a executar alternativas de acesso viário a toda aquela área, em franca expansão urbana, e ao Hospital da Madeira, «uma obra monumental com 172 mil metros quadrados de construção». De modo a que lhes sejam assegurados acessos em condições. E é isso que está a ser feito.
O líder madeirense acentuou ainda que a via rápida, dada o crescimento urbano, está a servir, neste momento, não como via inter-regional, como é o seu propósito, mas sim como via distribuidora de trânsito, dentro da própria cidade do Funchal. Com estas obras, pretende-se que a via rápida volte a ter a sua função original.
Este túnel irá, refira-se ainda, aceder a uma rotunda nas Quebradas, próxima ao novo Hospital. Ali será também construído um novo acesso à via rápida.
Quanto às expropriações, lembra que sendo em túnel a obra não necessita de muitas. Desta forma, o projeto a continuar, até São Gonçalo, será sempre no sentido de evitar-se que a estrutura urbana da cidade seja afetada, mas de modo a que se possa estabelecer uma rede de ligações horizontais e pendulares, melhorando o trânsito no Funchal».